Ontem, apesar de não querer, tive que voltar da caminhada. Ao voltar do trabalho pra casa, pensando na quantidade de coisas a fazer (o que não me animava nada), resolvi desviar o caminho e dar uma passadinha na casa do Arthur (que trabalha comigo e mora ali perto da Sub). Conversava com ele no celular da Sub (que de funcional para funcional não tem custo) e ao virar a esquina dois homens se aproximaram me fechando. Eu já sabia o que era, não precisavam nem dizer! Um deles segurou meu braço e arrancou o celular. Eu? Fiquei brava e gritei: "o que é isso?"... "me solta!"... "devolve!". Um deles viu que o celular era velho e falou pra o outro devolver. O cara não quis nem saber e saiu correndo. O outro olhou nos meu olhos e disse "ele vai devolver". Foi atrás do que tinha levado e realmente, o cara voltou, devolveu, pediu desculpas e pediu pra não cagüentar. O pedido me fez pensar em talvez chamar a GCM, não sabia o que fazer e fui pra casa do Arthur que, ouvindo os gritos pelo celular saiu correndo em direção à Sub, uma esquina pra baixo de onde eu estava, mas justo na direção que eles foram. Assim acabou cruzando os caras, e, por coincidência passava uma viatura da PM, que acabou prendendo um negro de 46 anos, que foi o que arrancou o telefone da minha mão.
Não queria, mas acabei indo pra delegacia registrar o "flagrante" e lá fiquei das 20h30 até as 00h30! :-S
Fiquei muito mal de ter que reconhecer o cara - e acho que também de fome! A todo momento tenho que me lembrar que a Soninha, outros funcionários e até os filhos do Arthur já foram assaltados por ali; não podia simplesmente não fazer nada.
Queria contar alguns detalhes, mas meu olhos já estão fechando, não dá!
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