sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Voltando à Sevilha... *07, 08 y 09*


Como quando fiquei em Barcelona, nao escrevi, acumulou tudo! Mas vou tentar retomar de onde parei.

Quando voltei à Sevilha, depois de tanto correr de um lado para o outro em Barcelona, tudo que queria era ficar em casa, em paz. Descobri uma rádio alternativa muito boa, chamada Rádio Três, que inclusive é pública. E aluguei 2 filmes.

O primeiro, sei que é um absurdo que ainda não tivesse visto, mas não foi por falta de vontade: Diário de Motocicleta. Se alguém ainda não assistiu, precisa assistir. É impressionante como o filme consegue, com um olhar, explicar tanto das opções de vida do Chê.

O segundo, Havanna Blues, também é muito bom. É sobre um grupo de música de Cuba que tem a oportunidade de ser contratado por uma gravadora de fora, e com isso vem o conflito de ter que fazer arte para vender e ter que se submeter às vontades da gravadora. Mas o filme vai muito mais além. A trilha é fantástica! Meu irmão que tinha indicado, e entendi muito bem por que gostou tanto. A situação toda deles lembrava muito a dele, dos artistas da periferia sul de São Paulo, tentando fazer arte sem se vender e precisando de grana, porque os pequenos precisam comer. Deu uma saudade do meu povo!

No terceiro dia, precisava urgentemente sair de casa. Decidi ir a Sevilha (lembrando que estava em Valencina, e que Sevilha é o nome do Estado e da Capital) e justo esse dia, meu primo, que pensei que nem lembrava que eu existia, apareceu para me apresentar um pouco mais da cidade.

Foi muito legal! Ele ia me mostrando os lugares e contando suas histórias. Seria um excelente guia turistico.








Não é difícil perceber que me apaixonei por esse lugar, né? Era aí que muitos artístas expunham suas obras.
Achei de uma simplicidade e beleza, emocionante.

As modernas carroças que por uma boa quantia de euros levam os turistas a passear.


Este é o lugar em que ficam os documentos das embarcações, onde está registrado tudo que saia e entrava. É onde os caça-tesouros vem investigar em que lugar naufragaram navios carregados de ouro. Deu vontade de conferir quantas toneladas roubaram da América Latina.


Este é um detalhe da catedral que agora estão limpando, porque a poluição dos carros que antes passavam ali, a deixou quase preta!

Esse é o muro de um palácio... que não lembro o nome.

Uma rua qualquer do centro, no bairro de Santa Cruz. Bom, normalmente elas não são tão largas, têm a largura necessária para passar um burrico com sua carga.

É tudo muito bonito!



Esse é o cartão postal da cidade:
La Giralda. Faz parte da catedral, lá tem um mirante, mas é preciso pagar 14 euros! Não fiz questã de ir. O que achei legal é que foi construida pelos árabes esó a ponta foi feita pelos católicos.


(Finalmente! Essa foi a publicação que perdi em Madrid, e estava há uns dias já tentando subir as fotos e não conseguia.)

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