terça-feira, 22 de junho de 2010

Alzira e a Torre – Me deixa em paz

Faz dias que estou querendo postar algo novo, mas o tempo sempre passa tão rápido! E para completar meu estado de espírito vai variando e quando vou escrever uma coisa já estou outra!

Acho que já disse o quanto música é algo essencial para mim, não? E sempre há ao menos uma que espelha o momento que estamos vivendo!

Gosto muito da versão da música que coloco abaixo com o Lenine e o D2, apesar de que antes, não gostava tanto da música em si, digo, a letra não fazia muito sentido pra mim, mas hoje, não só faz sentido como às vezes me identifico muito com a Alzira!

Coincidentemente, a Torre é como chamo o lugar da SubLapa que mais gosto de ir (para fugir, respirar, olhar a vista, pensar na vida...) mas que deixei abandonado nos últimos tempos – o que não pretendo mais fazer!

E Me Deixa em Paz é um clássico que é impossível ouvir sem lembrar do último conquistador barato que ganhou meu coraçãozinho tosco e pobre – por conta do qual já passei algumas vezes pela identificação, não só com a letra da música, mas também e especialmente com a forma com que o Lenine canta essa parte! Ah, sim: desta vez acredito mesmo que seja a última, pelo menos desse caso específico, porque livre de se encantar e iludir, ninguém está!

Bom, divido aqui com vocês o que graças à internet está aí para todos! :)




Alzira e a Torre

Composição: Lula Queiroga / Lenine

Alzira bebendo vodka defronte da Torre Malakof
Descobre que o chão do Recife afunda um milímetro a cada gole
Alzira na Rua do Hospício, no meio do asfalto, fez um jardim
Em que paraíso distante, Alzira, ela espera por mim?
Em que paraíso distante, Alzira, ela espera por mim?

(Hei hei hei)

Alzira Ô (Alzira Ô)
Alzira Ô (Alzira Ô)
Alzira Ô (Alzira Ô)
Alzira Ô (Alzira Ô)

Alzira virada pra Lua, rezando na igreja de são ninguém
Se o mundo for só de mentira, só ela acredita que existe além
Que existe outra natureza que venha ocupar o lugar do fim
Em que paraíso distante, Alzira, ela espera por mim?
Em que paraíso distante, Alzira, ela espera por mim?

(Hei hei hei)

Alzira Ô (Alzira Ô)
Alzira Ô (Alzira Ô)
Alzira Ô (Alzira Ô)
Alzira Ô, Alzira Ô, Alzira Ô, Alzira Ô...

É, Alzira zerou seu futuro se escondeu no escuro do furacão
Se a gente vê só alegria só ela antevia a revolução
O mar derrubando o dique, invadindo a cidade enfim
Em que paraíso distante, Alzira, ela espera por mim?
Em que paraíso distante, Alzira, ela espera por mim?

(Hei hei hei)

Alzira Ô (Alzira Ô)
Alzira Ô (Alzira Ô)
Alzira Ô (Alzira Ô)
Alzira Ô (Alzira Ô)
Alzira Ô, Alzira Ô...

Me Deixa Em Paz

Composição: Monsueto / Aírton Amorim

Se você não me queria
Não devia me procurar
Não devia me iludir
Nem deixar eu me apaixonar
Se você não me queria
Não devia me procurar
Não devia me iludir
Nem deixar eu me apaixonar
Evitar esse amor
É impossível
Evitar a dor
É muito mais
Você arruinou a minha vida
Me deixa em paz

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