A semana que passou foi estranha. A Soninha já saiu do cargo de subprefeita e quem assumiu, felizmente, foi o Carlos Fernandes, presidente do PPS municipal que já trabalhava lá. Mas como a Soninha ainda tem que liberar a sala - que tem um milhão de coisas a mais do que quando entrou - parece estar tudo em suspenso, numa transição um tanto quanto arrastada. Não para menos, com a infinidade de projetos, propostas e providencias necessárias por ver... não sei como a Soninha não enlouqueceu!
É tanta coisa que envolve esse período em que estivemos a frente da subprefeitura... comecei a lembrar agora de comentários que pensei em colocar aqui, mas acho que uma avaliação ou mesmo uma pesca de detalhes merece um post separado.
Semana estranha. Na vida amorosa/pessoal, nada fora do normal, fora talvez a intensidade com que senti algumas coisas, beirando o limite, quase tropeçando na linha do BASTA!... Fiz as pazes com uma pessoa do presente e briguei com uma do passado que insiste em querer mais do que um reconhecimento do que foi, que não quer ser relegado ao passado e procura me abrir os olhos me mostrando que a pessoa do presente não está presente, não me cuida e valoriza como fazia. Não tiro sua razão, mas infelizmente, não mando no meu coração.
Acho que ando mais que tudo agüentando. Não sei o quanto posso suportar, mas às vezes sinto que carrego um peso além do que deveria. Na quinta fui acometida por uma dor nas costas absurda. Era só uma pontadinha quando respirava fundo, mas foi crescendo e me enfraquecendo no decorrer da tarde. No fim dela, me doeu mais que tudo perceber o quanto realmente o meu presente era ausente. Percebi que não agüentaria ficar pra aula da noite que tenho acompanhado – e que tem sido excelente – mesmo sendo aniversário do meu professor... :(
Tive que voltar para a Sub ainda e encontrei o meu despresente com outra pessoa - nada que já não fosse esperado. Mas sem ele lá não poderia resolver nada e a angústia daquela dor nas costas com a necessidade de resolver minhas coisas logo era tanta que, se comparado, esse último fato não foi nada, até fez cócegas, uma agulhinha talvez... rsrs
Na sexta não conseguia levantar: era como se literalmente tivesse sido apunhalada pelas costas, sentia como se houvesse uma estaca cravada bem na direção do coração, mas pelas costas. Fui até a farmácia, comprei o antiinflamatório e voltei pra cama. Só saí dela às quatro da tarde porque minha amiga me ligou pra saber se eu estava melhor. Já conseguia levantar, respirar, me mexer. Tomei um banho correndo e fui pra terapia (com uma hora de atraso!)... foi muito legal, mas passou muito rápido. Claro que meu terapeuta queria entender porque sentia aquela dor. Pra mim era evidente que se tratava de um mau jeito provavelmente provocado por ter carregado o notebook do trabalho para casa – o que já fazia um tempo que não fazia mais. Mas haveria outro significado? Minha mãe sempre procura encontrar a razão "oculta" às doenças... sempre que minha garganta inflamava ela dizia que era um sapo que eu tinha engolido.
Meu corpo muitas vezes sente as coisas antes que elas aconteçam. Não sei como ele sabe, mas sabe. Hoje pela internet, em pleno sábado de manhã, me deparei com uma notícia dessas que preferia não saber: "Soninha convida eleitores a fazer corrente virtual a favor de Serra". Sei que ela gosta dele, que se dão bem e até respeito e entendo, mas não espetava que isso fosse ser tão escancarado e tão cedo. Acho que esse ano não vai ser nada fácil. O que mais falta acontecer? É melhor não perguntar.
No trabalho as pessoas pensam que sou "petista roxa" como ouvi esses dias. Não, não sou. Não defendo o partido acima de tudo, não pretendo votar na Dilma, pretendo votar na Marina Silva, pessoa que eu e Soninha sempre admiramos, por seu caráter, competência, honestidade. Significa que agora sou PV? Definitivamente não. Significa que confio em pessoas, não em partidos. Talvez, espero, isso um dia mude. Se eu ao menos sentisse que o PPS (Partido Popular Socialista) fizesse jus ao seu nome, ou realmente quisesse mudar como foi colocado à Soninha na época em que a convidaram... não me isentaria em trabalhar para que isso de fato ocorresse, já que é um partido pequeno, mas que tem uma grande história. - outro assunto que merece post a parte.
Nas próximas duas semanas o meu "presente" estará ausente (completamente), por um lado é muito bom, é minha esperança de que o meu presente mude. Por outro, justo nestes dias de mudanças, não ter ele no trabalho seja para pedir um conselho, uma opinião, procurar apoio em uma nova idéia ou nos projetos já sonhados, seja para desabafar, perturbar ou ganhar um abraço, vai se foda. Bem ou mal a gente se entende, e saber que está por perto sempre me deu uma segurança da qual talvez nunca tivesse me dado conta. Como pode uma pessoa só ser tão importante numa vida? Não devia poder. Se já é estranho estar na Sub sem a Soninha, mais estranho ainda é imaginar a minha Sub sem o meu... presente? ´: /
Ando até que serena nestes dias frios de chuva... tenho gostado dessa calmaria. Procurando aceitar o que não é da minha alçada mudar, tentado me contentar com o mínimo no lugar de querer sempre mais, e aos poucos, me preparando para cortar a zero o que não sou capaz de querer menos. Coisas da vida...
2 comentários:
cuando mi buena amiga que Dios la tenga Margarita Plaza me lo dijo, no le hice caso, no le entendì lo que quiso decir. Y ahora te lo repito, pero como eres màs inteligente que yo, sè que lo entenderàs aunque no me hagas caso:
ªcuidado! No dejes que tus hormonas dirijan tu vidaª
besitos, que Dios te bendiga, estoy en Maracay en casa de mi hermano Cabeto
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