domingo, 25 de março de 2012

¡Buenos Aires! – parte I

Apesar de inicialmente ter me empolgado com a idéia e até ter incentivado algumas pessoas, decidi que não ia, por mais tentador que fosse.

Conhecer Buenos Aires nunca tinha sido um sonho, era fogo de palha porque meus professores de tango estavam indo e estava muito barato. No entanto, como fui deixando pra decidir depois, já sabia que em cima da hora não rolaria.

Mas a questão é que tinha que acontecer. E faltando poucos dias surgiu uma super promoção: dividindo no cartão, se tornava viável e, como não tinha tempo pra pensar... em 15 minutos minha passagem estava comprada!

Meus professores estariam em um hostel (albergue), mas como a fresca aqui não queria ter que dividir banheiro, decidi que deixaria a bagagem com eles e procuraria um hotel próximo. Mas já sabem, né? Nada na minha vida é sem emoção!

O endereço deles era tão fácil que nem anotei e... sim, não os encontrava e comecei a duvidar da minha memória. Fiz amizade com o taxista (Rudolfito) que foi muito gente boa comigo, só que uma hora disse que teria que me deixar para buscar a esposa. Por sorte a mala era pequena e tinha rodinhas e, poxa, tinha que ser por ali!

Fiquei rodando horas, aproveitava para procurar também o “meu lugar”, mas o banheiro sempre era compartilhado e eu nunca gostava muito do quarto.

Em um deles, o “Entre Libros” a moça foi super amável e procurou o endereço dos meus amigos: minha memória não estava errada! Ela explicou como chegar e resolvi voltar ao lugar outra vez. Mas, não sei por que, apesar de ser tão simples e estar tão perto, sempre me perdia!

Quase decidi ficar só aquela noite em um hotel todo luxuoso, só pra poder largar a bagagem, correr para avisar que estava bem e voltar para descansar. Mas entre procurar o hotel caro e o hostel, depois de descansar um pouco (perto da Mafalda!), resolvi procurar um pouco mais o danado do escondido e finalmente os encontrei!

A porta do Hostel Chipre era pequena e ficava ao lado de outro muito grande que chamava muito mais atenção, por isso quando fui a primeira vez não o vi. Entrei e até havia um quanto com banheiro, mas gostei mais da parte térrea que tinha uns espaços de convívio com mesas e plantas bem na frente dos quartos. Ali também estaria ao lado do quarto do Julio e da Adriana, além de ser mais barato. Tinha lá suas falhas, mas gostei muito do lugar!


Estava extremamente cansada e com muito sono, não tinha dormido praticamente nada na viagem! Nossos visinhos de quarto que eram de Mérida iam com a gente e de cara gostei muito deles. Eram familiares, receptivos, agradáveis... não tive escapatória! Afinal, estava em Buenos Aires! Fui para a primeira de muitas milongas...



...mas conto como foi/foram depois, prometo! ;)

2 comentários:

Anônimo disse...

pata-caliente !

Ana Estrella Vargas disse...

Pues si tengo los ojos azules de mi abuela, por que no también la suerte?! jejeje
Y que herencia mejor podría yo querer? =)