sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Quando o universo conspira

Sabe esses dias que você não quer sair de casa por nada do mundo?

Eram 7h30 da manhã, resolvi parar de tentar escrever o que falta do TCC e me arrumar para ir para a Subprefeitura... ou antes disso, descansar pelo menos meia horinha. Às 8h os despertadores tocaram, mas eu mal tinha condições de ficar de pé. Levantei várias vezes, mas várias vezes não resisti e deitei mais um pouquinho, até que umas 10h consegui levantar, me arrumei ainda em câmera lenta e saí umas 11h de casa. Estava um calor infernal na rua e como queria não ter que sair! Mas tudo bem, tinha coisas para resolver que queria que já estivessem resolvidas ou ao menos em vias de.

Cheguei tão tarde, mas não sei por que, parecia que as pessoas me cumprimentavam como se ainda fosse cedo. Cumprimentei com um sorriso a todos que cruzei... só isso às vezes já faz tanta diferença! O trabalho rendeu, assim que cheguei já comecei a resolver as coisas. Um problema em especial me preocupava: um edital do governo federal para Educação Ambiental no qual os alunos do Jogo da Cidadania que estão desenvolvendo projetos na área de sustentabilidade para a subprefeitura queriam inscrever seus projetos, para o qual não sabia se como subprefeitura poderíamos concorrer e ainda precisávamos ter um cadastro no SICONV (sistema de convênios), sendo que o prazo encerra na segunda-feira, 30 de novembro.

Enquanto procurava descobrir como conseguir o tal cadastro o meu telefone tocou. Era a Leda da Secretaria do Verde, para quem eu havia enviado e-mail com dúvidas referentes ao tal edital. Ela perguntou se o projeto já estava pronto e de qual era o valor. O projeto não estava pronto, mas sabia que poderia ser entre R$ 200 e 300 mil. Ela então disse que não me preocupara, que quando os projetos estivessem prontos podíamos apresentá-los a qualquer tempo, como órgão público, ao FEMA (Fundo Especial para o Meio Ambiente – ou algo assim) – informação preciosa da qual eu não dispunha. Demorei um pouco ainda para entender que meu problema, de certa forma, estava resolvido. Conversamos sobre outras coisas pelas quais ela pode perceber o meu "inescondível" desânimo, ao que respondi que era necessário haver algo que nos mantivesse sempre motivados, esse algo, segundo ela, é "tá junto" e me disse: "estamos juntos". Pode parecer bobo, mas foi tão bom ouvir isso! Passou uma segurança da qual estava me sentindo carente. Ando tão cansada de sonhar sozinha que às vezes me pego quase desistindo...

Logo em seguida entrou uma pessoa que procurava pelo supervisor de cultura, mas que me conhecia. Era a Denise, que fez o curso Gaia Educacion comigo (e mais 99 pessoas), de cara não a conheci, mas a reconheci de alguma outra forma que não pelo aspecto físico. Ela trabalha no Instituto Ambiental e vai apresentar um projeto para o FEMA de Agricultura Urbana para o qual vai indicar o Tendal como local de desenvolvimento. Como o Arthur estava atendendo a outra pessoa, resolvi fazer sala, sem cerimônia ou obrigação alguma, mas pelo prazer de encontrar alguém para sonhar junto. Ficamos um tempão conversando e nos empolgamos com a idéia de fazer um Biodigestor na Lapa, possivelmente no Cingapura Água Branca. Demorei, mas aproveitei para convidá-la para o mutirão que faremos no dia 12/12 (no Cingapura de novo). Ela já tinha outro compromisso para o dia, mas se dispôs a dar um jeito de ir, pelo menos no período da tarde!

A Cleide (presidente do Conseg – Conselho de Segurança – da Lapa) chegou para uma reunião que teríamos às 16h30 sobre o mutirão. Conversamos sobre os grandes desafios e pequenos avanços que tivemos na área. Ela se dispôs a chamar alguns amigos voluntários e a contatar algumas empresas, divulgar, etc. O Rafael também participou da reunião e entre os três dividimos as tarefas que são principalmente contatar voluntários e parceiros para o evento. Também me senti feliz e aliviada de poder contar com a ajuda da Cleide!

Mal deu tempo de comer algo (eu não tinha almoçado) e dentro de um pouco a Maíra chegou, praticamente junto com o carro que nos levaria ao Cingapura Água Branca para uma reunião com a Comunidade às 19h. A reunião acabou sendo apenas com os dois líderes da comunidade e mais uma pessoa que ficou sabendo e se interessou em participar. O bom de ter pouca gente é que termina rápido. Às 20h já tínhamos nos atualizado com relação a programações, intenções e necessidades.

Mas haveria uma segunda reunião com um pessoal que desenvolveu um projeto super legal para um espaço que era uma favela que foi desocupada no começo do ano ali perto, que se interessaram em apoiar a festa de natal que farão no dia 13/12. Achei por bem esperarmos e pedirmos apoio para o mutirão também, e foi ótimo! Eles quiseram entender tudo para poder passar adiante e assim quem sabe multiplicar o apoio, também se dispuseram a auxiliar com uma parte muito importante: o plantio. Como o projeto deles, ou do Jean Paul Gaden, é de certa forma paisagístico, já que faz desenhos geométricos utilizando as cores de diferentes plantas, se encaixaram perfeitamente no que estávamos precisando. Fiquei satisfeitíssima de encontrar mais loucos para sonhar junto! Não precisava nem dizer, né?

Deixei no Rio Pequeno a Maíra (minha amiga que não conseguimos contratar, mas que se apaixonou pelo trabalho na Lapa e não resiste em eventualmente, especialmente com os mutirões, trabalhar voluntariamente) e voltei para casa deitada no banco de trás tentando dormir, pensando em tudo o que tinha ocorrido no dia que queria e precisava contar para a Soninha ou ao menos publicar no blog. Pegamos um super trânsito e cheguei de volta em casa às 23h, comecei a trabalhar no TCC de novo, mas resolvi fazer uma pausa para contar, antes que eu me esqueça, como é bom quando o universo conspira a nosso favor!!! Como é bom, e como é mágico!!! :)

Meus agradecimentos a esse universo!

E a todos que me acompanham e acompanharão no sonhar junto para concretizar! ;)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Eita! tão pegando o ETA!

Hoje ouvi no rádio que diversos membros do ETA - movimento considerado terrorista que defende a independência do "País Basco" que hoje pertence ao norte da Espanha e à França... (como pode um país pertencer a outro país? Pois é...) - foram presos.

Conheço pouco sobre o ETA, mas o que conheço quero aproveitar o "ensejo" para dividir aqui. Segue então uma resenha sobre uma aula fantástica que tive - organizada pelo Prof. Rafael Araújo - sobre alguns aspectos dessa longa história... é um cadinho cumprido mas não dá nem pra perceber! ;)

Terrorismos: ETA e meios de comunicação

No dia 23 de outubro de 2007 os alunos de sociologia IV da Escola de Sociologia e Política de São Paulo contaram com uma aula especial: um debate que trouxe diversas questões relacionadas ao terrorismo na Espanha, contando com a presença de Manuel Sanches Duarte, doutorando da Universidad Rey Juan Carlos de Madrid, e do professor Doutor Marcos Ferreira Santos da Universidade de São Paulo. Envolventes, os dois fizeram abordagens bem diferentes, resultando em um quadro bastante completo e verdadeiramente rico.

A primeira palestra intitulada “Do silêncio à saturação informativa. Vítimas do ETA e a Mídia” de Manuel Sanches Duarte nos apresentou estatística do quanto mudou a posição da mídia com relação aos ataques do ETA: antes nada transmitia sobre o assunto mas, desde 1994, passou a veicular cada vez mais informações sobre os ataques e principalmente sobre as vítimas destes, que passaram a ter suas vidas publicizadas. A população, talvez sensibilizada pelo fato de também poder vir a ser uma vítima, passa a se interessar pela vida dessas pessoas que se tornaram um negócio altamente rentável para os meios de comunicação.

Atualmente, tudo o que a mídia espanhola veicula deve estar de alguma forma ligado ao terrorismo, se não, não há interesse em transmitir. Esse fato faz com que tenhamos a impressão de que o ETA tem feito muito mais ataques do que em qualquer outra época, o que não é verdade. O que houve foi uma mudança de estratégia que consiste em escolher vítimas de visibilidade e personalidades públicas. Outro fator intrigante é o fato de darem muito mais destaque aos ataques do ETA sendo que, sobre os ataques de outros movimentos é quase impossível encontrar informações.
Infelizmente, parece não haver interesse dos poderes governamentais e midiáticos para solucionar o problema do terrorismo, pois, para ambos, se tornou uma peça do jogo importante que traz “benefícios” de interesse político e econômico.

O professor Marcos Ferreira Santos com a palestra “ETA, Mitologia Basca, Terrorismo Lingüístico e Mídia” praticamente nos levou até a cultura do país Basco, destacando a forte presença da mitologia, a qual é ensinada às crianças em Euskara, língua original que permaneceu viva, mesmo com a ameaça do Estado espanhol que não permitia que se falassem outras línguas. Atualmente a qualidade de ensino da escola euskara é considerada superior a da escola espanhola.

A mitologia traz consigo muitos dos valores desse povo, que tem grande respeito pelas mulheres e pela Deusa Mari, a grande mãe, que tem diversas representações com os diferentes elementos, mas que pode ser comparada a Pacha-mama (mãe Terra dos ameríndios). Dentre as personagens apresentadas, destacamos o gigante do machado, que tem por dever proteger a Terra, e o marido de Mari, uma serpente. O machado e a serpente compõem o símbolo do ETA tornando compreensível o senso de dever que os jovens que participam desse movimento de libertação têm de proteger sua terra (Mari) do Estado que a usurpa. Não é possível afirmar se essa relação é consciente ou inconsciente, mas tampouco é possível afirmar que não exista.

Durante o debate os alunos se mostraram bastante interessados e fizeram várias perguntas, uma delas indagava sobre a adesão a esse ideal de libertação da população basca, que parece ser maior em algumas partes e menor em outras, mas, ainda ficou a questão quanto. – (deu vontade de ir fazer um plebiscito!)

Talvez a repressão a essa cultura seja justamente o que fez com que se fortalecesse, no entanto, muitas outras não resistiram. Pode-se perceber que as guerras, atrocidades e violência sempre se dão por um querer impor a sua verdade a outro. As diferenças precisam urgentemente ser respeitadas. As sociedades estão virando uma massa homogenia e estamos perdendo nossas verdadeiras riquezas.

O que mais incomoda, é ver como o capital de tudo se aproveita, como as pessoas ganham dinheiro fazendo sensacionalismos e como as outras consomem tudo. A mídia também faz terrorismo, mas não pode ser processada por isso, por quê? Como seria se apresentasse uma aula como a que nos foi proporcionada? Será que a compreensão facilitaria a solução e isso poderia significar prejuízo? Por que a mídia quer nos convencer de que o mundo não tem solução? Para que continuemos consumindo? Com certeza não há uma única solução, são várias, nos mais diversos setores e de acordo com as peculiaridades locais. Todas são importantes, mas, uma delas é fundamental: a democratização dos meios de comunicação.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O que será que vai cair na prova?

A suposta "ditadura" de Chaves na Venezuela? A "queda" de Fidel Castro? Os presidentes de "esquerda" da América Latina? As últimas eleições dos EUA e a "vitória" de Obama? O "populismo" do Lula? O recém conquistado lugar do Brasil como potência econômica?

Mas pediram para ler os Temas de Política Externa Brasileira II que foi publicado em 1994, não vai ter dessas coisas... imagino (vai saber! Será que tem alguma futurologia certeira?). Na verdade meu desespero é justamente não ter conseguido ler os dois volumes desse e os Desafios da Globalização, que imagino seja de onde vão tirar algum tema para discutirmos com os autores clássicos. Se cair alguma coisa que dependa minimamente de entender história, tô f*-di-da! Ai.

Bom, vamos tentar organizar o que já temos, em quais assuntos os 8 livros que deveria ter lido se encontram.

1) A Política Externa Brasileira e o "Sentimento de Exclusão"* > Globalização e exclusão social** > Roussseau (liberdade, desigualdade e propriedade***) > La Boétie (a servidão voluntária****, o povo se deixa enganar facilmente por promessas falsas) > Maquiavel (o príncipe deve parecer bom e honesto, o que não significa que seja, pelo contrário, deve também saber fazer o mal e saber quando utilizá-lo).> Será que por tudo isso a exclusão social se mantém e seguirá a se manter? Ao menos no Brasil o Estado tem se fortalecido, as políticas públicas de distribuição de renda vêm aos poucos diminuindo a exorbitante desigualdade social e esse "sentimento de exclusão" com relação à política externa já está mais do que superado – mas talvez tenha dado lugar a uma euforia que procura constantemente ser freada pelo receio de que a história se repita, de que apesar de todas as boas condições encontradas no momento para se mudar a nossa história, elas só venham a reforçar e aumentar o abismo social existente.

* Abdenur em 1994 escrevia sobre o sentimento de exclusão dos brasileiros com relação à política externa alimentado pela imagem internacional negativa que encontrava suporte em problemas internos, como a má distribuição de renda. Concluía ele que ao se fazer uma analise com serenidade, se veria com clareza que não havia motivos reais para que tal sentimento se mantivesse, visto que o Brasil contava com boas condições a seu favor.

** Elimar Pinheiro Nascimento, analisando a relação entre globalização e exclusão social, afirma que o mercado ou os mercados são criadores naturais de desigualdade. Assim, a mundialização, acompanhada pela ideologia neoliberal, tende a acentuar a desigualdade e, por conseguinte, a exclusão. A minimização do Estado também colabora para essa acentuação, considerando que, segundo Rousseau, ele se estabelece para fazer o enfrentamento da desigualdade.

*** "fixaram para sempre a lei da propriedade e da desigualdade, fizeram de uma usurpação sagaz um direito irrevogável e, para proveito de alguns ambiciosos, doravante de todo o gênero humano ao trabalho, à servidão e à miséria".

**** as pessoas se acostumam a servir de tal modo que é como se fosse natural, a geração que já nasce na servidão, não se revolta, pois não conhece o que é a liberdade... Mas a servidão voluntária não seria de certa forma um "pagamento" a uma suposta segurança que Hobbes defende poder existir com o Leviatã no caso de todos concordarem em estabelecer esse "pacto"? No lugar de todos terem que se preocupar com sua segurança na guerra de todos contra todos, apenas um se preocuparia. Mas o problema poderia se agravar se esse um, no lugar de defender, ameaçasse (mais um tirano, que talvez terminasse morrendo pelas mãos de alguém próximo que não agüente mais "servir bem para servir sempre" com a constante sensação de que o sempre pode não chegar ao dia seguinte).

Nossa! Que bagunça! Será que dá pra entender algo? Vou publicar assim, depois se for o caso corrijo. Agora, já passou muito da hora de dormir – e nem vi!


 

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Olha isso!

Minha mãe - proliferadora de um e-mail intitulado "tragam esse cara para o Brasil" que falava sobre um xerife de um condado no Arizona que inventou uma cadeia aos moldes de um campo de concentração no qual os prisioneiros tinham um custo baixissímo, sem nenhum tipo de benefícios e sendo obrigados a trabalhar - me contava sobre o tal condado e as histórias dos familiares que sofreram com a ditadura e se envolveram fortemente com a política na Venezuela, quando tive que interromper seus contos para ver uma matéria do CQC em que mostravam que na cidade de Assis, no interior de São Paulo, procuram fazer valer uma lei da ditadura que diz que "a vadiagem é proibida". O corajoso repórter do CQC trocou de roupa com o camera-man e ficou disfarçado de "vadio(?)", quando estava sentado na calçada a polícia o abordou e... vejam no que deu!



Pois é... difícil acreditar que no século XXI ainda tenhamos que conviver com esse tipo de absurdo... mas pelo menos, hoje podemos denunciar e proliferar as denuncias também!!!

Perguntei a minha mãe, que até uns minutos atrás não sabia o que significava a expressão "xilindró" (ou "chilindró"?), o que acharia se seus filhos fossem presos nessas condições (andando na caminhada cultural que fazemos todos os anos, por exemplo) e fossem colocados na tal prisão do tal condado.

É...

E viva a internet que possibilita que "ideias fantásticas" como essa do condado também cheguem a tanta gente... e possam ser questionadas, claro!
Porque um povo que se preocupa mais com punir do que educar (no sentido de ferramentar para sua emancipação e não no de dogmatizar), não é um povo, é uma pólvora! ;o)

sábado, 7 de novembro de 2009

Chatterton

A música é de Serge Gainsbourg

A internet tem cada coisa!!!
Dei muita risada! hehehehe... muito bom! ;)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Não vou nada bem!

Chatterton, suicidou
Kurt Cobain, suicidou
Vargas, suicidou
Nietzsche, enlouqueceu
E eu!
Não vou nada bem
Não vou nada bem
Não vou nada bem
Não vou nada bem...

Chatterton, suicidou
Cléopatra, suicidou
Isocrates, suicidou
Goya, enlouqueceu
E eu!
Não vou nada bem...

Não vou nada bem...(17x)

Chatterton, suicidou
Marc-Antoine, suicidou
Van Gogh, suicidou
Schumann, enlouqueceu
E eu!
Puta que pariu!
Não vou nada bem...

Não vou nada nada
Não vou nada bem
Não vou nada bem
Não vou nada bem
Puta que pariu!...

Cansada pácas!...

Tenho uma tristeza que me seca... e até tenho aprendido a conviver com ela... mas hoje, não sei o que aconteceu!

Deveria estar surtando com o TCC, o projeto, os livros que tenho que ler para a prova... mas não. Surtei com as injustiças e contrastes do mundo. Surtei com o buzão lotado, o povo cansado e o calor cozinhando o que já parece enlatado. Surtei de ver que as pessoas sempre querem mais, mais e mais, mas nunca se dispõem a dar mais. Surtei pensando no quanto ouço as pessoas falarem "por que vc não faz isso?" e o quanto não ouço um "que tal fazermos isso? Eu te ajudo" ou qualquer coisa do tipo. Surtei de ver que fico sem reação quando surto.

Foi em perdizes que comecei a me perder... não sabia o que fazer, até que resolvi fazer o único caminho que sabia: voltar para minha sub-casa-trabalho.

Fui acolhida, mas continuei inconformada, especialmente com a fraqueza dos homens que aceitam conviver com as injustiças e contrastes do mundo, que se fazem de incapazes, que preferem se adaptar a tentar mudar, e assim, eternizam esta coisa, este monstro sem pé nem cabeça - com muitos pés frios e muitas cabeças quentes - em que vivemos. Como disse um professor meu ontem: "É o Reino do Absurdo!"

Claro que têm dias que parece que só conseguimos enxergar as coisas ruins, tristes e emperradas... e que a realidade não é só essa. Mas, podia melhorar tanto! Como é difícil não desanimar!


 

Não aprendi a pedir ajuda,

nem aprendi a desistir,
ou seja, me _ _ _ _!


 

Um desses dois terei de aprender. Qual vocês acham que há de ser?


 

domingo, 1 de novembro de 2009

devagar-ando...

Tudo começo quanto eu tinha seis anos...
Eu não sabia nadar, nem ler, nem escrever.
Um dia eu me afoguei e não tinha ninguém por perto!
Nunca aprendi a nadar, mas aprendi a me salvar.
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Também aprendi a escrever, mesmo que não muito bem...
assim descobri que podia me expressar.
Escrevi tanto! Que bom que naquela época não era tão fácil publicar!
; )

Aprendi a ler, mas a ler tão, tão devagar...
que nenhum erro de concordancia me escapava!
Em compensação, não entendia nada!
Às vezes é assim até hoje.

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