quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Estou com sociologia e agora?

Já vinha percebendo alguns indícios e a coisa foi se evidenciando... afinal, quem em sã consciência diz com satisfação  que não pode ir à praia porque vai visitar o lixão?


Quando saí de São Paulo afirmei que não queria mais ser socióloga. Decidi, segundo eu mesma, deixar de lado a megalomania de querer cuidar das políticas públicas para infinitas pessoas, para ser massoterapeuta e cuidar das que puder individualmente.

A verdade é que com tantos retrocessos me sinto derrotada enquanto socióloga.

Sinto que não somos capazes de nos fazer entender, de explicar as coisas, nem as mais simples, que dirá as complexas. Tentamos é verdade. Mas parece que falhamos e não vemos, pois seguimos igualmente tentando, sem resultados verificáveis. Não é?


Enfim, vim para a Bahia e aqui tudo é lindo! Disse lindo, não fácil. E apesar de ter objetivado algo para poder me convencer a vir, chego aqui e não sou capaz de não me interessar pelos problemas da cidade!


Moro no extremo da península de Maraú (onde já quero fazer um mutirão para melhorar a estrada), e vim passar um tempo no outro extremo, onde há mais gente e logo, mais problemas (hummm) rs...


Pretendia voltar no dia 10 para o pedacinho de paraíso que escolhi, mas nesse dia ia acontecer uma reunião do grupo que produz orgânicos na região em um assentamento em outra cidade, tentei, mas não resisti. Fui. E foi tão bom...


E nesse meio tempo, decidi que vou fazer o Trabalho de Conclusão de Curso da pós em Gestão Ambiental e Sustentabilidade sobre a gestão de resíduos de Maraú, talvez em comparação a da vizinha Camamú. É um prato cheio! :)


Estou empolgada! Mais perfeito só se recebesse para isso, claro! Pois as contas não deixam de existir...


E no final das contas? Tudo isso só prova que estou mesmo com Sociologia – e não sei como me curar!


Será que existe algum remédio? Que tratamento pode haver? Aceito sugestões! 


Barra Grande, Maraú - BA
15 - 17 de agosto de 2017.