segunda-feira, 27 de julho de 2009

Cusque o Que Custar

Última semana de férias! Ai...
Não queria que acabasse, mas... Bom, pelo menos hoje consegui fazer algo muito raro: saí cedo, às 19h meu computador já estava desligado :)
Cheguei em casa e...? E... não sabia o que fazer!!!
Absurdo absoluto!
Era muito tempo pra ficar sem fazer nada e pouco pra começar a arrumar minhas pilhas de caixas, papéis, notas, livros e etcereas.
Fiquei na internet, mas já faço isso o dia inteiro, apesar de ver outras coisas, não aguentava mais. Resolvi ouvir o CD que meu pai me deu com um monte de músicas baixadas da net (Lenine, Mayra Andrade, Juliana Amaral, etc e tal), me animei um pouco, mas não durou muito. Resolvi me entregar a TV, fazer o quê? A verdade é que às segunda de noite não tem nada melhor!
Dei muita risada com o CQC, fiquei curtindo minha gata e minha casa, e não queria mais nada!
Fico inquieta de perceber que meu escasso tempo livre está com os dias contados e não fiz quase nada do que precisava... mas acho que o que mais me incomoda é perceber o quanto não sei o que fazer quando consigo limitar o trabalho a um horário.
Fico perdida, não sei curtir a vida!
Cara***, só trabalho!
Que coisa, não sei fazer outra coisa...
Mas isso vai mudar. CUSTE O QUE CUSTAR!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Benditos os feriados, benditos!

Ai… nada como um feriado!

Na quarta trabalhei até a meia noite, fiquei arrumando a sala e principalmente, as minhas pilhas de papeis. Comecei puta da vida com um monte de coisas e terminei extremamente satisfeita com o meu trabalho, simples, mas que o complexo nunca me permite uma brecha para fazê-lo.

Pretendia durante os quatro dias que tinha pra ficar em casa aproveitar que minha mãe vinha me visitar e fazer o mesmo na minha casa. O problema é que em casa tenho umas dez vezes mais bagunças que no trabalho, e que... Feriado foi feito pra descansar, e mãe pra curtir – pelo menos quando passa muito tempo longe como a minha.

No final das contas, na quinta passei o dia inteiro descansando (pois fora o estresse da curta semana, quase não tinha dormido durante a noite). A sexta não foi muito diferente, até porque, quando terminei de me arrumar pra sair, depois de há muito custo vencer a preguiça, começou a chover.

Sábado, mesmo embaixo de chuva, fui comprar algumas coisas com uma amiga. Cheguei em casa toda molhada, mas feliz de ter uma coisa a menos pra fazer e por ter encontrado minha sobrinha e meu irmão em casa junto com minha mãe. É muito, muito raro eu ter um momento família desses!

Assisti de novo ao filme "Quem quer ser um milionário?", que já tinha assistido na noite anterior. Não pretendia assisti-lo todo, mas fiquei cuidando do que minha sobrinha podia ou não ver e quando dei por mim já estava quase no fim. Achei o filme excelente. Quando ouvi o nome e depois vi a capa não me interessei nada, aluguei pra agradar minha mãe e a Ana Paula. Mas achei genial a forma como apresenta a Índia e me apaixonei pelos atores, principalmente as crianças. Agora escrevendo me lembro de ter ouvido alguns rumores de alguém que tinha odiado e alguém que tinha amado o filme, ou qualquer coisa assim, quando ainda estava em cartaz. Parece que já faz tanto tempo...

Fui à locadora devolver o filme e peguei o que tinha ficado com vontade de assistir: "Persépolis" filme baseado em quadrinhos de tirinhas sobre a mudança de regime no Irã. Conta a história de uma menina de nove anos, inteligente, sensível e muito contestadora. Lembrava de mais a minha sobrinha Potyra que tem oito anos, não pra menos, ela não desgrudou o olho do filme, apesar de no final não ter gostado por achar muito triste. Procurei explicar minimamente o que era um ditador e porque os comunistas eram perseguidos. A ela também lhe pareceu um absurdo a obrigatoriedade do uso do véu dentre outras restrições. Disse a ela que o filme era triste porque era baseado em fatos reais. Dos quadrinhos? Bom, não sei se os quadrinhos se basearam na vida de uma única pessoa, mas sei que se baseiam na história do país.

Era meia noite já e nada da minha sobrinha querer dormir. O pai dela deixou que ligasse a TV de novo (enchi o saco dela pelo excesso de TV, mas vá lá), acabei assistindo mais um filme com ela: "A dona da história", brasileiro, bem água com açúcar, mas bem gostoso. O casal protagonista se conhecia em uma passeata contra a ditadura, comentei com a Potyra que era dia de conhecer as histórias dos diferentes países. Tentei explicar um pouco da nossa, mas de leve, eu juro.

Aproveitei o restante da madrugada pra cuidar um pouquinho de mim. Fui dormir umas seis e pouca e não me sentia nada bem. As 13h recebi mensagem de um amigo com quem tinha ficado de ir à Paranapiacaba e acordei. Nos combinamos e lá fomos nós (com minha mãe e outra amiga dele) de trem ao Festival de Inverno. Que frio, mas que delícia!!!!! Tomamos caldo, chocolate quente, assistimos ao show da Luciana Melo e voltamos. Tão simples e tão bom. Aquela cidade me encanta! ... o que me fez pensar que... às vezes a vida é tão boa!


Mas quando cheguei em casa... mergulhei no sofá e não queria sair de lá nunca mais! Bom, na verdade, não queria trabalhar nunca mais, ou ao menos, não no dia seguinte. Minha mãe me dizia: "Pero, tu amas tu trabajo!" e eu dizia que ela não entendia. Na verdade, acho que nem eu entendia.

O certo é que o errado tomou conta de mim. Estava fazendo um esforço imenso para não me estressar, mas teve uma hora que não deu. Esta semana só com dois dias já conseguiu ser pior que a passada que só teve três, e que também não foi nada fácil.

A comunidade na qual estou trabalhando para fazer o próximo mutirão vai haver uma desocupação dos barracos, ontem me ligaram reclamando e hoje fizeram manifestação. É a Secrfetaria de Habitação que cuida disso, mas não tem como não se envolver, principalmente no meu caso. Fiquei com o coração super apertado. E essa foi só uma das coisas que não deu certo...

E paro por aqui, porque de destruída por hoje já basta eu. - (e pq amanhã tenho que estar nova de novo!)